Roger chega como esperança e sai pela porta dos fundos
No início do ano, embora com certa desconfiança, a torcida gremista demonstrou ter muita esperança no futebol do Roger, que chegou desacreditado, mas com a confiança de que se recuperaria para o futebol.
Sua recuperação realmente aconteceu. Seu futebol demonstrou que realmente é um jogador com qualidades acima da média, capaz de levar um time nas costas, providenciar ofensividade mesmo com um treinador retranqueiro.
Pois bem, tudo andava bem até ele tomar uma atitude não muito ética para com o clube que o acolheu desacreditado e ofereceu uma oportunidade de poder se reerguer das cinzas.
Nesta sexta-feira, 04 de julho de 2008, o Roger comunicou o Grêmio que está de saída.
Seria a síndrome do "Ronaldinho gaúcho"? Cuja definição seria meramente uma atitude mercenária?
O fato é que não joga mais no Grêmio, entrou como esperança e sai como traidor. Mais um. Talvez seja bom mesmo que vá, assim poderemos ver se o Grêmio toma alguma atitude e resolve os problemas de qualidade no meio-campo, até mesmo porque não podemos depender de um único jogador para obertmos uma vitória num campeonato com 38 rodadas.
Que venha o próximo da lista e que seja eterno enquanto dure.
Pois enquanto o futebol brasileiro for encarado com amadorismo administrativo, financeiro e de planejamento, casos como este acontecerão aos montes.
» Confira Reportagem no Terra Esportes:
Grêmio lamenta saída de Roger; Corinthians nega venda
O Grêmio já lamenta a saída de Roger para o futebol do Catar, mas o Corinthians afirma não ter feito qualquer tipo de negócio. Detentor dos direitos do meia, o clube paulista disse apenas ter sido comunicado sobre a intenção do atleta em rescindir seu contrato.
Roger recebeu uma oferta de US$ 5 milhões (cerca de R$ 8 milhões) para defender o Qatar Sport Club por dois anos e comunicou à diretoria do Grêmio que pretende avaliar a proposta. O aviso repentino desagradou o presidente Paulo Odone, que viu falta de respeito do atleta carioca.
"O assunto está entregue ao departamento jurídico. Não vou deixá-lo sair sem nenhum respeito, sem pelo menos negociar com o clube que o ajudou a se recuperar. Olha o tamanho do Grêmio. Não vou deixar ele sair daqui como o Ronaldinho", declarou o dirigente.
Já o Corinthians se manifestou por meio de uma nota em seu site oficial. "O Corinthians comunica que não negociou o meia Roger. O atleta, que está emprestado ao Grêmio, procurou o Corinthians e comunicou sua intenção em rescindir o contrato. A situação só deverá ser definida no começo da próxima semana", diz o texto.
Emprestado ao Grêmio no início do ano, Roger ainda tem contrato em vigor com o Corinthians e recebe parte de seus salários da agremiação do Parque São Jorge. Ele espera que o clube o libere do compromisso para que possa aceitar a proposta do Qatar Sport Club.
No entanto, mais do que deixar de pagar o salário do meia, o Corinthians deve pedir uma quantia para rescindir o contrato. Não é segredo para ninguém que o clube alvinegro vive dificuldades financeiras e precisa de dinheiro rapidamente para honrar compromissos.
O Grêmio também não quer se desfazer de Roger sem compensação. Irritado com a atitude do meio-campista, o presidente Paulo Odone avisou que o clube tricolor vai buscar seus direitos. De acordo com o vice-presidente de futebol André Krieger, a agremiação deve receber R$ 300 mil.
O certo, por enquanto, é que Roger não enfrenta o Botafogo, neste domingo. "O jogador me diz 'estou indo embora, não quero jogar domingo' e quer que eu festeje? O jogador está atuando como titular e espera chegar uma sexta-feira para dizer que não vai jogar no fim de semana", reclamou Odone.
Depois, mais calmo, o presidente do Grêmio apresentou um discurso mais ameno. "Isso é do futebol, os clubes têm de estar preparados. Não esperava essa posição do Roger, porque ele só demonstrou alegria por jogar aqui. Ele está com 28 anos, e essa pode ser sua última oportunidade, mas não gostei da forma como a coisa foi feita."
Fonte: Terra Esportes
No início do ano, embora com certa desconfiança, a torcida gremista demonstrou ter muita esperança no futebol do Roger, que chegou desacreditado, mas com a confiança de que se recuperaria para o futebol.
Sua recuperação realmente aconteceu. Seu futebol demonstrou que realmente é um jogador com qualidades acima da média, capaz de levar um time nas costas, providenciar ofensividade mesmo com um treinador retranqueiro.
Pois bem, tudo andava bem até ele tomar uma atitude não muito ética para com o clube que o acolheu desacreditado e ofereceu uma oportunidade de poder se reerguer das cinzas.
Nesta sexta-feira, 04 de julho de 2008, o Roger comunicou o Grêmio que está de saída.
Seria a síndrome do "Ronaldinho gaúcho"? Cuja definição seria meramente uma atitude mercenária?
O fato é que não joga mais no Grêmio, entrou como esperança e sai como traidor. Mais um. Talvez seja bom mesmo que vá, assim poderemos ver se o Grêmio toma alguma atitude e resolve os problemas de qualidade no meio-campo, até mesmo porque não podemos depender de um único jogador para obertmos uma vitória num campeonato com 38 rodadas.
Que venha o próximo da lista e que seja eterno enquanto dure.
Pois enquanto o futebol brasileiro for encarado com amadorismo administrativo, financeiro e de planejamento, casos como este acontecerão aos montes.
» Confira Reportagem no Terra Esportes:
Grêmio lamenta saída de Roger; Corinthians nega venda
O Grêmio já lamenta a saída de Roger para o futebol do Catar, mas o Corinthians afirma não ter feito qualquer tipo de negócio. Detentor dos direitos do meia, o clube paulista disse apenas ter sido comunicado sobre a intenção do atleta em rescindir seu contrato.
Roger recebeu uma oferta de US$ 5 milhões (cerca de R$ 8 milhões) para defender o Qatar Sport Club por dois anos e comunicou à diretoria do Grêmio que pretende avaliar a proposta. O aviso repentino desagradou o presidente Paulo Odone, que viu falta de respeito do atleta carioca.
"O assunto está entregue ao departamento jurídico. Não vou deixá-lo sair sem nenhum respeito, sem pelo menos negociar com o clube que o ajudou a se recuperar. Olha o tamanho do Grêmio. Não vou deixar ele sair daqui como o Ronaldinho", declarou o dirigente.
Já o Corinthians se manifestou por meio de uma nota em seu site oficial. "O Corinthians comunica que não negociou o meia Roger. O atleta, que está emprestado ao Grêmio, procurou o Corinthians e comunicou sua intenção em rescindir o contrato. A situação só deverá ser definida no começo da próxima semana", diz o texto.
Emprestado ao Grêmio no início do ano, Roger ainda tem contrato em vigor com o Corinthians e recebe parte de seus salários da agremiação do Parque São Jorge. Ele espera que o clube o libere do compromisso para que possa aceitar a proposta do Qatar Sport Club.
No entanto, mais do que deixar de pagar o salário do meia, o Corinthians deve pedir uma quantia para rescindir o contrato. Não é segredo para ninguém que o clube alvinegro vive dificuldades financeiras e precisa de dinheiro rapidamente para honrar compromissos.
O Grêmio também não quer se desfazer de Roger sem compensação. Irritado com a atitude do meio-campista, o presidente Paulo Odone avisou que o clube tricolor vai buscar seus direitos. De acordo com o vice-presidente de futebol André Krieger, a agremiação deve receber R$ 300 mil.
O certo, por enquanto, é que Roger não enfrenta o Botafogo, neste domingo. "O jogador me diz 'estou indo embora, não quero jogar domingo' e quer que eu festeje? O jogador está atuando como titular e espera chegar uma sexta-feira para dizer que não vai jogar no fim de semana", reclamou Odone.
Depois, mais calmo, o presidente do Grêmio apresentou um discurso mais ameno. "Isso é do futebol, os clubes têm de estar preparados. Não esperava essa posição do Roger, porque ele só demonstrou alegria por jogar aqui. Ele está com 28 anos, e essa pode ser sua última oportunidade, mas não gostei da forma como a coisa foi feita."
Fonte: Terra Esportes
