quarta-feira, junho 14, 2006

Dirigentes divergem sobre contratação de Léo Lima

Parte da direção não gostaria de ver o ex-meia do Santos no Olímpico

Não há unanimidade no Olímpico quanto à necessidade da contratação do meia Léo Lima, ex-Santos. Enquanto parcela dos dirigentes assegura que o clube já conta com um investidor disposto a pagar parte do salário do jogador, outra ala chega a comemorar o fato de o Palmeiras ter se interessado por Léo Lima.

O principal argumento dos dirigentes contrários à contratação é financeiro. Como o Grêmio detém 50% dos direitos federativos de Léo Lima - repassados pelo Porto em troca do restante do passe do meia Anderson, negociado com o clube português no final de 2005 -, o clube lucraria com a venda do jogador para o Palmeiras.

Alguns dirigentes também temem que a contratação de Léo Lima cause um clima ruim no vestiário, em decorrência das diferenças salariais. No Santos, o meia recebia cerca de R$ 120 mil mensais, valor que pretende manter caso venha para Porto Alegre. Atualmente, nenhum jogador do Grêmio recebe salários superiores a R$ 60 mil.

Uma reunião entre o presidente Paulo Odone e o empresário Carlos Leite deve definir a situação até o final da semana. Representante no Brasil do grupo português Gestifute, Leite também é empresário de Léo Lima. O clube propõe ao grupo participação nos direitos federativos do jogador. Em contrapartida, o Gestifute colaboraria no pagamento de metade dos salários.

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